Nesse momento de ação de graças, queremos agradecer primeiramente a Deus pela oportunidade que tivemos, em nossa juventude, de nos reunirmos na igreja.
Em 1975, nosso celebrante na Capela São Braz era o Monsenhor Boleslau Falarz. Ele nos incentivou a formar um grupo católico, já que naquela época, como hoje, jovens se reuniam por outros motivos.
Com a permissão do Monsenhor Falarz e seus conselhos iniciamos planos a respeito e passamos a divulgar a ideia para os jovens que frequentavam as missas, para nossos amigos e vizinhos. Logo, os jovens mais próximos da igreja se animaram. Em 19/11/1975 tivemos a 1ª reunião para formar o grupo de jovens católicos da Igreja São Braz.
A cada semana mais jovens apareciam. Realizávamos nossas reuniões, que antes eram na construção da casa paroquial, passamos a nos reunirmos no porão da igreja.
As reuniões, após a missa do sábado a noite, ficaram bem-organizadas. Tínhamos dirigente, secretária, responsável de cantos, responsáveis da recepção, da espiritualidade, da animação e do lanche.
O cantos eram nossa preocupação. A eles dedicávamos uma hora de ensaio. Ficamos responsáveis dos cantos das missas dominicais às 10 horas.
Logo, tínhamos um grupo de cantos tão bom, que passamos a ser convidados para cantar em outras igrejas. Cantamos na nossa Catedral, na inauguração da Igreja Pio X e na inauguração da catedral de Toledo.
Éramos preocupados e dedicados com a organização da reunião do grupo. Tínhamos a acolhida, a oração, a formação espiritual, ensaio de cantos, recreação e o lanche de bolachas e KSUCO.
A amizade cresceu e, com a alegria natural de jovens, nos envolvíamos cada vez mais com comunidade.
Dançamos quadrilhas, fizemos teatros, Via Sacra, procissões, retiros, adorações ao Santíssimo, novenas, visitas as asilos e creches. Campanhas de alimentos, excursões e uma grande missão dirigida pelos redentoristas tão lembrada aqui hoje, com a presença do padre José Miguel que foi um dos nossos incentivadores.
Em 1977, recebemos nosso primeiro Pároco, o Padre Czeslaw e com ele ajudamos nas promoções de festas e bingos, com a intenção do término da construção da casa paroquial.
Em 1979, o grupo estava tão grande que em certas reuniões chegamos a receber mais de 80 jovens. Dessas amizades, surgiram namoros e casamentos.
Trazemos aqui em memória e homenagem ao Monsenhor Falarz e tantos outros amigos já falecidos, que juntos fomos muito felizes. Rezamos e nos divertimos. A eles que já partiram nossa gratidão e eterno afeto.
Amigos, experiências da juventude nos formaram para sermos cristãos melhores, trabalhadores profissionais, cidadãos de ética religiosa e moral, pais de família comprometidos. Homens de fé e obras. Hoje amadurecidos, muitos de nós participam de pastorais em diversas comunidades.
Somos gratos a todos que participaram da nossa formação cristã. Exemplo aqui o padre José Miguel que juntos em missões com os Redentoristas nos ajudaram a sermos pessoas de fé, com oração e ação.
Que todos nós, com a ajuda de Maria Santíssima, possamos, com nossa maturidade e responsabilidade, fazer também agora o melhor por outros jovens, dando exemplos e levando-os para a igreja.
Agora sabemos, Deus coisa melhor não pode haver e estamos na igreja para agradecer por esse encontro com Deus que o Gipa nos proporcionou.
Por Rosi Rocha Almeida, fundadora do GIPA.
Este texto foi lido durante a Santa Missa das 9h30, do último domingo (20/11).










