O Padre Juarez iniciou a celebração com a procissão de entrada. A assembleia lotou a igreja, além dos seminaristas, coroinhas e acólitos que com tochas acesas e imponentes vestiduras.
Após a acolhida do povo de Deus, o sacerdote apresentou Helena Vitoria, com seus pais e padrinhos, que logo ao final da celebração recebeu o sacramento do batismo.
Na homilia o Padre fez uma correlação entre a cura da sogra de Pedro e a cura da criança que estava engasgada com uma espinha de peixe na garganta.
Diz à história que no séc. III, em Sebaste, na Capadócia, São Braz era médico e ajudava as pessoas que o procuravam.
Algum tempo depois nesta cidade havia um Bispo que veio a falecer e então, o povo daquela cidade, elegeu São Braz para ser Bispo.
Vendo que estava ajudando o povo de Deus, começou uma perseguição por parte do Imperador daquela época, então São Braz se refugia e passa a viver como eremita, mas mesmo assim ele era procurado e ajudava quem ia ao seu encontro.
O Padre Juarez disse que não sabe exatamente quando houve a ruptura entre a medicina humana e a medicina veterinária, mas que naquela época tudo era feito pelo mesmo profissional.
Quando foi preso e estava sendo levado para o sacrifício, São Braz encontra uma mãe desesperada com a criança engasgada. Desprezando a ciência, São Braz usa de sua força espiritual para realizar este milagre.
Então foi quando, por motivos de ciúmes entre os imperadores que estavam no poder, começou uma verdadeira caçada ao venerável São Braz, por fim, dilacerado e decapitado.
São Braz, rogai por nós.
No final da Missa o Padre Juarez foi homenageado pelo Apostolado da Oração. Agradecendo, disse timidamente: “vocês são exagerados às vezes”.
Como é tradição, logo após a cerimônia transcorreu com Padre, Diáconos e Ministros, a bênção da garganta individual ao povo de Deus.
Na sequência, aconteceu o Batizado, realizado pelo Diácono Valmir Lafraia.
Por Ademir Muraro | Pascom | Paróquia São Braz